Os melhores ciclos de Verão ao ar livre em Lisboa
Verão: o melhor dos mundos possíveis

Os dias estão mais quentes e as noites tendem a ficar agradáveis demais para serem passadas em frente à televisão. Aproveite e vá arejar para um cinema ao ar livre em Lisboa, com vista para as estrelas no ecrã e no céu – é um programa perfeito quer esteja sozinho ou acompanhado, mesmo que às vezes seja aconselhável uma manta. Por isso, não hesite: arranje o melhor lugar e vista um casaco se a noite ficar fresquinha. Vale sempre a pena trocar o escurinho do cinema pelo céu estrelado para assistir a grandes filmes ao ar livre.
‘Tron’: dos jogos de vídeo para a Inteligência Artificial

Parece anedota, mas é verdade. Em 1982, um filme de ficção científica tecnologicamente inovador foi impedido pela Academia de Hollywood de concorrer ao Óscar de Melhores Efeitos Especiais, porque aquela considerou ser “batota” recorrer a computadores para gerar os ditos. Esse filme chama-se Tron, foi produzido pela Walt Disney e realizado por Steven Lisberger (também autor do argumento) e foi pioneiro na utilização de efeitos computacionais em escala alargada no cinema, e o primeiro a passar-se no interior de um jogo de vídeo, tendo como herói um programa de computador que assume a forma do engenheiro informático que o concebeu (Jeff Bridges interpreta ambos os papéis).
Drogas e folclore: ‘Rabo de Peixe’ está de volta à Netflix

Quando José Condessa chegou a Rabo de Peixe pela primeira vez, não imaginava que a forma de quebrar o gelo com os habitantes daquela vila açoriana se faria através de uma linguagem que conhecia bastante bem. Não, não é o português, nem sequer a sua variante micaelense, um dos muitos sotaques que se ouvem na ilha de São Miguel. Estamos a falar do futebol.
“Foi a jogar à bola com os miúdos que tive o primeiro encontro com as pessoas deste sítio. Conheci a casa de cada um, conheci os pais, conheci pessoas que me ajudaram nesta construção de personagem”, diz o actor à Time Out. “Fui a casamentos, a baptizados, jantei na casa de pessoas, levaram-me a pescar. Acolheram-me de porta aberta. Já tinha noção da tragédia que aconteceu aqui e dos estereótipos que são colocados nestas pessoas, mas conhecê-las pessoalmente ajudou-me a ter uma perspectiva mais realista do que acontecia aqui”.
Nesta altura do campeonato, já todos conhecemos a surreal história que inspira (livremente) Rabo de Peixe. Em 2001, deu à costa desta vila açoriana uma grande quantidade de cocaína, que acabaria por ficar na posse de alguns habitantes. Apesar de se falar com um certo tom anedótico deste episódio, recordando, por exemplo, como cozinheiras passaram a panar peixe com o pó branco, muitos locais ficaram viciados neste narcótico – foram várias as mortes por overdose – e outros viraram-se para o tráfico.
Este cenário bizarro e curioso fez com que a série criada por Augusto Fraga (ele próprio açoriano) se tornasse a mais bem-sucedida série portuguesa na Netflix, atingindo o top 10 de visualizações em mais de 30 países.
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